Janela que se abre sobre nós, clara manhã.O gorjeio que afaga e nos traz a poesia deitados afagando-nos, acordar como num divã.Sem segredos, entregamos nossas almas, deliciosa harmonia.Cúmplices de um crime, sem crimes, sem condenação.A cumplicidade do prazer, afago, amor, paixão.Que emana pelos poros, desabrocha a flor.E nasce o dia, aurora que vem.É dia? Não é? Não amanheceu ainda...Ainda há tempo, como que numa peça Shakespeareana.Não é nossa noite que finda nem o início de uma nova semana.Não, não é...Mas não é só nisso que se faz o nosso amor,não é só nisso que se faz esta poesia,noivos assim felizes assim,não com o mesmo fim da peça teatral, mas com um amor que irradia, tal qual entrelaçados, NoivosFelizes, afinal....
Jailton e Regina
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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Noivo joalheiro,noiva enfermeira. [Jailton e Gina]
Cheguei até aqui.Chegamos até agora.Voei até hoje e sinto, mais que nunca,tua mão sobre a minha, aquecida, protegida,as duas de agora em diante enlaçadas.Entrelaçados estamos, alinhavados nossos rumos.Meus vestidos, minhas manias, e meus medos. Teus casacos, teu perfume e tuas dúvidas.Fechados em armários, cúmplices de nossas noites,cantigas embaladas com os amigos.Teus olhos indicarão meu horizonte,em meus braços ninarei a tua esperança.Nada mais nos divide, a luz de nosso amor se reflete através de nossos corações.E assim somando, multiplicaremos.Seremos um todo, para sempre.
Regina Vilarinhos
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